[quote_____:THAT]

20060630

A Condição Humana

[...] A era moderna trouxe consigo a glorificação teórica do trabalho, e resultou na transformação efectiva de toda a sociedade numa sociedade operária. Assim, a realização do desejo, como sucede nos contos de fada, chega num instante em que só pode ser contraproducente. A sociedade que está para ser libertada dos grihões do trabalho é uma sociedade de trabalhadores, uma sociedade que já não conhece essas actividades superiores e mais importantes em benefício das quais valeria a pena conquistar essa liberdade. Dentro desta sociedade, que é igualitária porque é próprio do trabalho nivelar os homens, já não existem classes nem uma aristocracia de natureza política ou espiritual da qual pudesse ressurgir a restauração das outras capacidades do homem. Até mesmo presidentes, reis e primeiros-ministros concebem os seus cargos como tarefas necessárias à vida da sociedade; e, entre os intelectuais, somente alguns indivíduos isolados consideram ainda o que fazem em termos de trabalho, e não como meio de ganhar o próprio sustento. O que se nos depara, portanto, é a possibilidade de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho, isto é, sem a única actividade que lhes resta. Certamente nada poderia ser pior. [...]


Hannah Arendt in A Condição Humana.


[Talvez muitos defendam que a sociedade de trabalhadores de que Hannah Arendt fala é agora uma "sociedade de consumidores" que não teria problemas em ser libertada dos "grilhões do trabalho". Surgirá então concerteza perplexidade no enquadramento dessas actividades "superiores e mais importantes" a que se refere. Saberemos ainda quais são estas?]

Está em atraso

um agradecimento ao original Jumento pelo link a este blog.


[:)]

20060620

Ella [fijación]

Talvez ya en la época de su gran esplendor cultural y económico, a comienzos del siglo, Trieste era ya una ciudad bloqueada, en la que Joyce había vuelto a encontrar Dublín e Irlanda, la patria obsesiva, intolerable e inolvidable, tan necesaria para el exilado y el poeta: un regazo materno del que se huye y que nos llevamos siempre dentro, una ciudad que induce a la fijación de hablar de ella continuamente mal, pero sobre todo de hablar continuamente de ella.


in Claudio Magris, Utopía y desencanto, Editorial Anagrama, Barcelona, 2001.

Frontera [s]

[...]Toda frontera tiene que ver con la inseguridad y con la necesidad de seguridad. La frontera es una necesidad, porque sin ella, es decir sin distinción, no hay identidad, no hay forma, no hay individualidad y no hay siquiera una existencia real, porque esta queda absorbida en lo informe y lo indistinto. La frontera conforma una realidad, proporciona contornos y rasgos, construye la individualidad, personal y colectiva, existencial y cultural.
[...]
La cultura dionisíaca, que proclama la disolución del yo en un confuso magma pulsional, que debiera ser liberatorio y en cambio es totalitario, priva al sujeto de toda capacidad de resistencia y ironía, lo expone a la violencia y a la cancelación, disgrega toda unidad portadora de valores [...]


in Claudio Magris, Utopía y desencanto, Editorial Anagrama, Barcelona, 2001.

20060611

Beleza Real


Beleza é confiança, pura e simples.


Katrina Dickson

Suicídio toalhista = Suicídio bombista?

Não têm respeito pela vida, a deles ou a nossa [...] foi um acto de guerra.


Harry Harris - almirante dos EUA, sobre o suicídio de três detidos, utilizando lençóis e toalhas, os quais tiveram lugar base militar dos US EUA na Baía de Guantánamo em Cuba, em Junho de 2006.

PR suicide

The suicides were a good PR move to draw attention.


Colleen Graffy - top US official, talking about the suicides of three detainnes that took place at the US base at Guantanamo Bay, Cuba, in June 2006.
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