[quote_____:THAT]

20070430

This is goodbye






[Re]play - O final do Show
Changes by Seu Jorge

20070301

A vida é maravilhosa

se não se tem medo dela.


Charles Chaplin Via Mondo Carecone

20070221

Liberdade de Obediência

Eu próprio me vou empenhar para que tenham toda a liberdade de fazer o que eu mando.


Ricardo Araújo Pereira numa rábula sobre censura, liberdade de opinião e tempo de antena em 'Diz que é uma Espécie de Magazine' - Fevereiro de 2007

20070212

Amélie San ou la vie pour les femmes au Japon


Certes, tu peux ne pas te suicider. Mais alors, tôt ou tard, tu ne tiendras plus et tu verseras dans un déshonneur quelconque: tu pendras un amant, ou tu t'adonneras à la goinfrerie, ou tu deviendras paresseuse - va-t'en savoir. Nous avons observé que les humains en général, et les femmes en particulier, ont du mal à vivre longtemps sans sombrer dans l'un de ces travers liés au plaisir charnel. Si nous nous méfions de ce dernier, ce n'est pas par puritanisme: loin de nous cette obsession américaine.
En vérité, il vaut mieux éviter la volupté parce qu'elle fait transpirer. Il n'y a pas plus honteux que la sueur. Si tu manges à grandes bouchées ton bol de nouilles brûlantes, si tu te livres à la rage du sexe, si tu passes ton hiver à somnoler près du poêle, tu sueras. Et plus personne ne doutera de ta vulgarité.
Entre le suicide et la transpiration, n'hésite pas.

20070127

Le football familial

Déterminez la défaut le plus irritant de chaque membre de votre famille et attribuez-lui une couleur.
Dès que votre père hurlera pour un torchon disparu, vous lui crierez: «Carton vert!» Chaque fois que votre mère se lamentera sur sa vie ratée, vou vous exclamerez: «Carton rouge!» Lorsque votre soeur vous traitera de mollasson incapable de passer une éponge, vous répliquerez: «Carton jaune!» Quand votre frère se lancera dans le récit d'une fête sublime que vous avez manquée, vous l'interromperez: «Carto gris!»
Seul, vous surprenant à bouder parce que personne ne vous aime, vous vous direz soudain, dans un éclair de lucisité: «Carton bleu!», et vous éclaterez de rire.


Catherine Cusset

20070119

Sobre(tudo)?

'Porque é que eles têm mais estudos do que eu?
Ai não sabes?
Porque já os pais deles eram mais ladrões que o meu!'


Sam The Kid in Practica(mente) [2006]

20061227

My Christmas message

to Colombian refugees and to the millions of displaced people in Colombia is that the world has not totally forgotten them.


Angelina Jolie, UNHCR goodwill ambassador.

20061208

Bons exemplos

O que pode acontecer quando a tradição abraça a contemporaneidade, sem complexos.


Ibidem.

Que perdido anda

o que perde o seu lugar.


Paula Moura Pinheiro falando na Câmara Clara sobre o abondono das tradições e das heranças musicais, artísticas, literárias e culturais portuguesas no Portugal Contemporâneo.

20061206

Formalismo


Purification at the Temple [2002] by Paula Rego.

Vi-me livre do esforço de fazer arte como as pessoas grandes, os adultos. Até essa altura, lá me punha no cavalete a fazer os gestos concencionais e a perder o contacto com essa coisa fundamental que tinha a ver com o mundo da minha infância.


Paula Rego falando a McEwen sobre a renegação do formalismo ao ter conhecido a pintura de Dubuffet e recomeçado a brincar.

20061121

Se o Rui Veloso é o pai do rock português,

eu sou a mãe.


José Cid in Queima das Fitas do Porto, 2004

20061012

An Inconvenient Truth

It is difficult to get a man to understand something when his salary depends on his not understanding it.


Al Gore on why leaders of the petrol industry refuse to acknowledge climate change
.

20061010

Uma mulher não chora

Ele já estava nu, claro: tão nu que me fez baixar os olhos. Tinha um pouco de barriga, mas estava-se nas tintas. Só esta atitude desculpa as fealdades. Os complexos nada têm de atraente, de facto.


Rita Ferro

20060927

O fim do Processo

Começaram de novo as repugnantes cortesias; um dava, por cima de K., a faca ao outro, que a restituía do mesmo modo. Agora K. sabia exactamente que o seu dever teria sido agarrar a faca quando ela passasse por cima de si e espetá-la no próprio corpo. Mas não o fez; em vez disso, voltou o pescoço ainda livre e olhou em redor. Não podia satisfazer inteiramente , pois não era capaz de aliviar as autoridades de todo o trabalho; a responsabilidade deste último erro tinha-a aquele que o privara do resto das forças que para isso lhe eram necessárias. [...] Havia ainda objecções por levantar? Havia-as com certeza. A lógica é na verdade inabalável, mas não resiste a um homem que quer viver. Onde estava o juiz que ele nunca tinha visto? Onde estava o alto tribunal que ele nunca tinha alcançado? Levantou as mãos e estendeu os dedos.
Mas um dos homens pôs-lhe as mãos no pescoço, enquanto o outro lhe espetava profundamente a faca no coração e aí a rodava duas vezes. Moribundo, K. viu ainda os dois homens muito perto do seu rosto, com as faces quase coladas, a observarem o desfecho.
- Como um cão! - disse. Era como se a vergonha devesse sobreviver-lhe.



Franz Kafka, 1925

Da experiência

O sexo sem amor é uma experiência vazia, mas no que diz respeito às experiências vazias, é uma das melhores.


+ Woody Allen

20060916

Errr...

Those are my principles, and if you don't like them... well, I have others.


Groucho Marx

Via Afasta de mim esse Cálice

20060913

A crise de identidade visual

de cabeçalho e template também vai chegar aqui. Claro. É só esperar para ver...

20060912

Love is the answer -

but while you’re waiting for the answer, sex raises some pretty good questions.


Woody Allen

20060911

Os EUA no mundo

Todos nós... temos de ter cuidado quando levantamos o braço em termos políticos e financeiros, devemos certificar-nos de que estamos a levantar a mão... e não o dedo... Infelizmente, penso que é assim que o resto do mundo vê os Estados Unidos neste momento.


Indra Nooyi, actual CEO da Pepsi, falando em 2005 durante um discurso de abertura da cerimónia de graduação de uma Faculdade de Economia. Nooyi comparou cinco dos sete continentes com os cinco dedos da sua mão. Reservou o dedo médio para a América do Norte.

20060903

Ecrire n’est jamais innocent,

bien sûr, et cela permet parfois aux gens qui viennent me voir, pour peu qu’ils m’aient lu avec attention, d’aborder des questions plus personnelles qu’une conversation sur l’actualité.

[...] pour que la vieillesse soit une bénédiction, il faut en connaître les contraintes. Vivre en leur sein, sans les outrepasser par le haut ni par le bas. Il faut être conscient de ses propres limites.

[...] Dans mon petit appartement de la rue du Nil, au Caire, je vis mes rêves. Les faiblesses de mon corps ne m’ont rien retiré de mon esprit ni de mon imagination : elles ont même exalté chez moi une autre forme de liberté.

[...] Mon grand âge me limite, mais il me reste l’immensité des rêves.


O prémio Nobel Naguib Mahfouz morreu a 30 de Agosto de 2006.

20060712

Rinoceronte




Tenho a sensação de me encontrar junto de pessoas extremamente educadas, num mundo mais ou menos confortável, e de repente qualquer coisa se desfaz, se dilacera, e surge esse carácter monstruoso dos homens.


Engène Ionesco sobre o ponto de partida da sua peça Rhinocéros.

20060710

Construir

Embora seja possível dizer que o homem tem uma natureza, é mais significativo dizer que o homem constrói a sua própria natureza ou, mais simples ainda, que o homem se produz a si mesmo.


Peter Berger e Thomas Luckmann in A Construção Social da Realidade.

20060705

Autoimagem?

Somos o patinho feio mas estávamos a tentar contrariar isso.


Luiz Filipe Scolari sobre a Selecção Portuguesa no Mundial 2006.

20060702

I tell you

without humour, there is no point.


Lauren Bacall

20060630

A Condição Humana

[...] A era moderna trouxe consigo a glorificação teórica do trabalho, e resultou na transformação efectiva de toda a sociedade numa sociedade operária. Assim, a realização do desejo, como sucede nos contos de fada, chega num instante em que só pode ser contraproducente. A sociedade que está para ser libertada dos grihões do trabalho é uma sociedade de trabalhadores, uma sociedade que já não conhece essas actividades superiores e mais importantes em benefício das quais valeria a pena conquistar essa liberdade. Dentro desta sociedade, que é igualitária porque é próprio do trabalho nivelar os homens, já não existem classes nem uma aristocracia de natureza política ou espiritual da qual pudesse ressurgir a restauração das outras capacidades do homem. Até mesmo presidentes, reis e primeiros-ministros concebem os seus cargos como tarefas necessárias à vida da sociedade; e, entre os intelectuais, somente alguns indivíduos isolados consideram ainda o que fazem em termos de trabalho, e não como meio de ganhar o próprio sustento. O que se nos depara, portanto, é a possibilidade de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho, isto é, sem a única actividade que lhes resta. Certamente nada poderia ser pior. [...]


Hannah Arendt in A Condição Humana.


[Talvez muitos defendam que a sociedade de trabalhadores de que Hannah Arendt fala é agora uma "sociedade de consumidores" que não teria problemas em ser libertada dos "grilhões do trabalho". Surgirá então concerteza perplexidade no enquadramento dessas actividades "superiores e mais importantes" a que se refere. Saberemos ainda quais são estas?]

Está em atraso

um agradecimento ao original Jumento pelo link a este blog.


[:)]

20060620

Ella [fijación]

Talvez ya en la época de su gran esplendor cultural y económico, a comienzos del siglo, Trieste era ya una ciudad bloqueada, en la que Joyce había vuelto a encontrar Dublín e Irlanda, la patria obsesiva, intolerable e inolvidable, tan necesaria para el exilado y el poeta: un regazo materno del que se huye y que nos llevamos siempre dentro, una ciudad que induce a la fijación de hablar de ella continuamente mal, pero sobre todo de hablar continuamente de ella.


in Claudio Magris, Utopía y desencanto, Editorial Anagrama, Barcelona, 2001.

Frontera [s]

[...]Toda frontera tiene que ver con la inseguridad y con la necesidad de seguridad. La frontera es una necesidad, porque sin ella, es decir sin distinción, no hay identidad, no hay forma, no hay individualidad y no hay siquiera una existencia real, porque esta queda absorbida en lo informe y lo indistinto. La frontera conforma una realidad, proporciona contornos y rasgos, construye la individualidad, personal y colectiva, existencial y cultural.
[...]
La cultura dionisíaca, que proclama la disolución del yo en un confuso magma pulsional, que debiera ser liberatorio y en cambio es totalitario, priva al sujeto de toda capacidad de resistencia y ironía, lo expone a la violencia y a la cancelación, disgrega toda unidad portadora de valores [...]


in Claudio Magris, Utopía y desencanto, Editorial Anagrama, Barcelona, 2001.

20060611

Beleza Real


Beleza é confiança, pura e simples.


Katrina Dickson

Suicídio toalhista = Suicídio bombista?

Não têm respeito pela vida, a deles ou a nossa [...] foi um acto de guerra.


Harry Harris - almirante dos EUA, sobre o suicídio de três detidos, utilizando lençóis e toalhas, os quais tiveram lugar base militar dos US EUA na Baía de Guantánamo em Cuba, em Junho de 2006.

PR suicide

The suicides were a good PR move to draw attention.


Colleen Graffy - top US official, talking about the suicides of three detainnes that took place at the US base at Guantanamo Bay, Cuba, in June 2006.

20060525

A better world?



As more and more issues increasingly demand global solutions, the extent to which any state can independently determine its future diminishes. We therefore need to strengthen institutions for global decision-making and make them more responsible to the people they affect. This line of thought leads in the direction of a world community with its own directly elected legislature, perhaps slowly evolving along the lines of the European Union. There is little political support for such ideas at present. Apart from the threat that the idea poses to the self-interest of the citizens of the rich nations, many would say it puts too much at risk for gains that are too uncertain.


Peter Singer in One World - The ethics of Globalization

20060523

Descontextualização e Objectivismo

Eu vou buscar objectos perfeitamente normais "à prateleira". Não são velhos, nem deteriorados. O que eu faço com esses objectos chama-se "descontextualização", ou seja, recoloco-os noutro contexto. É ao fazer isto que consigo criar um novo objecto, ou como diz um amigo meu "um novo objectivismo".

Joana vasconcelos [sobre a definição do seu trabalho] in GUIADACIDADE.COM - Julho2005.

20060522

Diversité

A une époque où l'Occident entretient une relation tendue et passionnée avec l'Islam et où les musulmans se sentent de plus en plus isolés, le modèle indien constitue un exemple fort de cohabitation entre de très anciennes religions dans un cadre politique unique. Si le modèle indien, finit par s'effondrer, comme le souhaitent de nombreux militants de'extrême droite hindoue, cela aura des conséquences désastreuses pour l'Inde et pour l'ensemble de la région. Le défi qui s'offre à nous consiste à trouver une façon de transformer la complexité de notre pays en l'une de ses plus grandes vertues. Nous devons continuer à défendre cette idée dans un monde qui tend de plus en plus à simplifier, à polariser et à reduire à des dénominateurs communs simplistes.

"Cultivons donc notre diversité!"
Sunil Khilnani published in Seminar | New Delhi and in CI [nº 702, Avril 2004]

20060516

Adorno .vs. expressão

A arte não é o adorno da boa sociedade, mas sim a expressão freemente da vida.

Fernado Lopes Graça
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