Os escassos recursos energéticos da Europa
A União Europeia não possui recursos energéticos domésticos abundantes e, no caso do petróleo e dos gás natural, a extracção é consideravelmente mais cara do que em outras partes do globo. Além disto é esperado que estes recursos diminuam a um ritmo determinado pela evolução dos preços a nível mundial e pelo progresso tecnológico.
É fácil ver a importância da energia na economia Europeia: a União Europeia era responsável por cerca de 15% do consumo mundial de energia já em 2000, tratando-se do maior importador de energia e o segundo maior consumidor a seguir aos Estados Unidos. Além disto, a procura de energia primária nos territórios das Comunidades Europeias cresceu em cerca de 10% entre 1990 e 2000.
No caso do Petróleo, a exploração das reservas do Mar do Norte são caras (os custos de extracção são muito mais altos do que no Médio Oriente) e prevê-se que, na melhor das hipóteses, estas poderão representar mais 25 anos de produção ou 8 anos de consumo aos níveis actuais. O Gás Natural do Mar do Norte segue o mesmo padrão do petróleo. Neste caso contamos com a produção da Noruega, um membro da Área Económica Europeia, cujas reservas representam 23 anos de consumo aos níveis actuais.
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