A dependência energética da Europa
Os territórios da Comunidades Europeias são um exemplo paradigmático do desencontro entre a produção e o consumo. Em 2003 mais de metade das suas necessidades energéticas eram satisfeitas através da importação, no culminar de uma tendência crescente de dependência do exterior. Esta poderá ter consequências importantes não só a nível político como também a nível dos interesses dos consumidores e das empresas, em suma, do funcionamento da economia da União independentemente da instabilidade dos mercados, da instabilidade de zonas geoestratégicas como o Médio Oriente para o fornecimento de petróleo e da Rússia para o fornecimento de gás natural, e de interesses políticos – são razões sérias para preocupação a segurança do fornecimento e o preço da energia, principalmente do petróleo.
Previsões da Comissão Europeia apontam para que 70% da energia consumida seja importada em 2003, em comparação com os já preocupantes mais de 50% de hoje, mantendo-se a produção comunitária estável, o que é contrariado por estudos que prevêem a redução progressiva das fontes de energia indígenas.
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